quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Quem diria?

Comentei em um post anterior sobre Alana, minha amiga desde os 12 anos de idade. Uma menina decidida, feminina, onde quer que fosse, sua presença era marcante. Rapidamente viramos muito próximas, gostávamos das mesmas coisas, gostos musicais parecidos, bom humor, afetividade que se transformou       em uma amizade de laços muitos fortes. Também falei da minha primeira experiência bissexual, mas foi com ela que tudo aconteceu de verdade.

Nossas primeiras descobertas foram sempre juntas. O primeiro porre, os primeiros amores, decepções, trip's mochileiras sem destino, as fugas noturnas e os papos até o amanhecer sobre tudo que se pode imaginar, desde a origem do Universo até as nossas aventuras amorosas, que até então, tinha sido normaizinhas. 

Numa dessas conversas, quando tínhamos uns 16 anos, regada a Keep Coller (ainda existe isso?) na sacada do quarto do apê dela, fumando escondidas, o papo era sobre como seríamos quando fossemos adultas, com quem casaríamos, onde íamos trabalhar... Queríamos morar juntar, dividir um apê, sermos independentes. E nessa de dividir, eu com bebida na cabeça - não que precisasse, eu era aberta com ela, e ela comigo - larguei uma assim:

- Tu já dividiu alguém?
- Não...
- Queria experimentar...contigo.

Ela largou a bebida, me olhou nos olhos, e carinhosamente disse:

- Eu já tenho tudo que quero, não preciso dividir.

E me beijou. Ardorosamente. Já tínhamos dado selinho, mas só. Foi um beijo que nem me deu tempo de pensar no que estávamos fazendo. Só curti e me deliciei com aquela boca. Sabe quando o beijo "encaixa"? Nossa, bem assim. Quando paramos, caiu a ficha. De todas nossas loucuras compartilhadas aquela era a maior, e talvez um tanto arriscada, já que uma amizade assim podia não ser mais a mesma. 

Fez-se um breve silêncio, seguido de uma gargalhada em uníssono. Ela me pegou pelo braço e se aninhou em mim, agarrada como se não quisesse me perder nunca. E eu falei baixinho. "Vamos ser sempre nós duas, juntas. Não importa o que aconteça, eu te amo".

Foi a primeira vez que disse aquilo. Ela deu uma risadinha, me fez cócegas falando "Eu sei, babe. Sempre soube, também amo tu!".

Levantamos, ela pôs um som baixinho "Let's Stay Together", já que os pais dela estavam dormindo, e me puxou pra dançar, beijando suavemente meu pescoço, me deixando sem controle dos meus atos. quando passou a beijar meu ouvido, virei o rosto e beijei-a. Língua, firme, tesuda, o que era só um carinho entre amigas virava amor, estava aceso um estopim sexual altamente explosivo.

Depois de algumas boas horas em beijos, mãos ali e aqui, o desejo aumentando, nos deitamos. Ela com uma mini camisolinha quase transparente, eu de shortinho de lycra e regatinha. Como não tínhamos comido quase nada, eu tava bem zonza, e deitar não foi uma boa ideia. Ficamos de conchinha, ela atrás, tocando minhas coxas, meus seios sobre a blusa. Aquele carinho todo, mesmo melada que eu estava, me amoleceu e adormeci um pouco.

- Não dorme...
- Hmm...

Foi tirando meu short, erguendo a regata, desbotoando o sutiã, e indo ao encontro dos meus seios... Nossa senhora. Que boca, que língua. Aquilo me "acordou" a pleno de novo. tirei a camisola dela, e a lingerie mais linda que eu já tinha visto apareceu. Toda bordada, branquinha. Ela pareceu adivinhar o que eu pensei, e saiu da cama a desfilar pelo quarto, dançando e tirando peça por peça vagarosa e sensualmente.

Ali ficou, nua e linda, o contraste da meia luz do abajur com o corpo clarinho, os cabelos loiros compridos, apertando os seios, mostrando a buceta, se dobrando e virando de bunda. Fiquei maluca! Arranquei a calcinha e a blusa, rastejando de quatro sobre a cama até chegar nela... e agarrar pela cintura, beijando a barriguinha, os seios, descendo até o ventre, a xaninha muito melada, eu descontrolada tentando beijar, lamber...ela calmamente, me sentou, pôs a perna na cama, e pegou meu cabelo, como se ordenasse "Agora sim!" Coloquei as mãos sobre os pelinhos...abrindo os lábios, olhando maravilhada aquela xana cheirosa. Na primeira lambida que dei, ela apertou forte meu cabelo e fez "Aii.." Lambi suavemente, acelerando conforme ela gemia e meu tesão aumentava. No grelo saltadinho, me perdi a chupar, chupar e chupar. Como ela estava de pé, apenas com uma perna na cama, começou a tremer e se apoiar em mim. Até gozar na minha boca. Delícia de mel. Néctar.

- Gah, nunca me fizeram gozar assim, meu amor!!

E veio me beijar, provando seu gosto, me deitando e já descendo pro meio das minhas pernas, já escorrendo e pedindo a boquinha dela. Ela as ergueu bem, envolveu sobre seus ombros e me chupou. Durante MUITO tempo. Me fez gozar duas vezes, sendo a segunda com direito a um squirt direto no rosto dela. Ela adorou. " Como tu fez isso? " perguntou. "Tu que fez isso em mim."

Também quis provar meu gozo, delicioso. Deitando sobre meu corpo, encaixou a buceta na minha, e nos esfregamos como putas no cio. Não resisti, e comecei a dar tapas na bunda dela, que erguia pedindo mais. Senti o dedinho dela procurar minha bunda, roçar em volta do meu cuzinho, e fiz o mesmo nela. Sorrimos safadas uma pra outra, ela mordendo meu lábio e dizendo "Vai". E eu fui. Meti um, até o fim, e ao tirar, chupei mostrando à ela. Subitamente me virou, sentando a bunda no meu rosto. "Continua, não pára".
Ao invés do dedo, botei a boca, a língua, e o rebolado dela me me fez erguer as ancas, esfregando a buceta no rosto dela. Estávamos exalando a sexo, gozo, suor, e não parávamos por nada. Minha língua entrou toda no cu dela. Amando aquele momento, gozei novamente. "Minha vez", disse ela. Me colocando de quatro, rosto abaixado, beijou e lambeu minha bunda toda. Mordeu, deu tapa. E veio dedinho. " Cu gostoso" dizia, esfregando meu grelo com a outra mão. Língua. Céus, que coisa era aquela? Ela me fodia com força dedos e língua, apertões na bunda. que me faziam rebolar gostoso. A gulosa foi colocando mais dedos, eu mordia o travesseiro pra não gritar. Depravação pura, êxtase, orgasmos. Horas de trepada com minha melhor amiga, que desse dia em diante, virava minha amante. Não podia ser melhor, nem em meus sonhos.

Finalmente dormimos, eu sobre ela, abraçada. Feliz como nunca

E por falar em sonhos, alguns daqueles que brincávamos, viraram realidade. Moramos juntas, viajamos pelo mundo, e experimentamos tudo que tínhamos vontade. Ah, também dividimos alguém, conto outro dia.

Como dizia Raul Seixas, 

"Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só,
 Mas sonho que se sonha junto, é realidade."

Eu te amo, Alana. Forever and ever, always with you.


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